A Guarda Civil Municipal de Diadema (São Paulo) utilizou um veículo especial com jato d’água para dispersar pessoas de festas irregulares durante este final de semana. Segundo a GCM, o veículo denominado “Tempestade” já havia sido levado em outras ocorrências, mas foi usado pela primeira vez neste final de semana.
De acordo com a Guarda, foram 14 chamados relacionados a festas de rua não autorizadas, som alto e aglomeração de pessoas, entre o anoitecer da última sexta-feira (24) até este domingo (26).
Desses chamados, 11 eram eventos em residências e 3 se caracterizaram como festas irregulares, quando há obstrução de vias, emissão de som acima do permitido por lei e aglomeração de pessoas.
Ocorrências
Em uma das festas, com 800 pessoas, foram aplicadas multas de trânsito e recolhido um veículo que gerava som acima do permitido, mas não houve necessidade do uso de jato d’água.
O veículo Tempestade foi acionada pela primeira vez em um outro local, com 20 segundos de jato d’água, para dispersar uma festa que reunia cerca de 300 pessoas. Também foi recolhido um veículo por estacionamento irregular.
Em outra ocorrência foi necessário o uso de 5 minutos de jato d’água (em intervalos), além do uso de balas de borracha e gás lacrimogênio, sem registro de ferimentos. O evento era no Morro do Samba, onde havia cerca de 5 mil pessoas.
Nessas operações, a GCM tem como objetivo imediato dispersar a multidão e desobstruir vias públicas. Após garantir que a área de atuação esteja segura, são feitos os trabalhos administrativos, como recolhimento de veículos, aplicação de multas e feedback para a população.
“Durante as operações, a equipe, treinada especificamente para esse tipo de ocorrência, adota cuidados para que sempre exista a possibilidade de os participantes terem uma rota de fuga, evitando, com isso, situações de pânico e, consequentemente, ferimentos”, explica o supervisor Pena, comandante de Operações Especiais, que há 12 anos atua nessas ações.
O final de semana também registrou o fechamento de uma casa noturna na avenida Casa Grande. Além de funcionar sem alvará, o local emitia som sem autorização e acima do limite permitido e descumpria o decreto da pandemia, reunindo cerca de 300 pessoas.
Com informações da Rádio ABC
Foto: Thiago Benedetti/PMD
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