O Ministério Público do Paraná (MP-PR) acabou de pedir à Justiça que implante imediatamente o lockdown no estado. A solicitação é que todo o comércio não essencial feche as portas e que quem for flagrado fora de casa sem motivo seja preso. Os cinco promotores que assinam o documento alegam que o sistema de saúde está sobrecarregado e isso justificaria a “suspensão/impedimento de funcionamento de todas as atividades e serviços tidos não essenciais, com efetiva fiscalização do Estado, inclusive por intermédio do auxílio do Polícia Militar, através de constantes orientações no sentido de que os paranaenses permaneçam em suas residências, apenas saindo para o essencial, sob pena de responsabilização administrativa e criminal dos possíveis infratores”, destacam.
O pedido deverá ser apreciado pelo juiz da 4ª Vara de Fazenda Pública de Curitiba, Eduardo Bana. Ele já negou um pedido anterior o MP-PR, e agora analisa o pedido de reconsideração dos mesmos promotores tendo em vista a não renovação do decreto da “quarentena restritiva” pelo governador Ratinho Júnior.
O Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares do Município de Curitiba (SindiAbrabar) pediu para ser ouvido no caso antes que o magistrado tome a decisão de aceitar ou não o pedido. O representante da categoria, Fabio Aguayo, reclama que o MP-PR não conversa com o setor econômico antes de pedidos como esse. “Já pedimos diálogo como os promotores, mas eles não nos atenderam, agem somente com as próprias opiniões, não ouvem a sociedade.”, dispara.
Assinam o pedido os promotores de Curitiba, Marcelo Maggio, de Cascavel, Ângelo Santana, de Londrina, Susana Lacerda e de Maringá, Michele Nader.
Informações: Ric Mais
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