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Casos de dengue colocam mais cinco municípios do Paraná em alerta

Mais cinco município do Paraná registraram casos autóctones de dengue, de acordo com dados do boletim epidemiológico sobre a situação da dengue, chikungunya e zika divulgado ontem (15) pela Secretaria de Saúde do Paraná. Os casos autóctones ocorrem quando as pessoas são infectadas na própria cidade, o que confirma a circulação do vírus em Ponta Grossa, São Miguel do Iguaçu, Porto Rico, Sertaneja e Iguatu.

Esses municípios, com exceção de Ponta Grossa, estão localizados em regiões que chamam a atenção dos órgãos de vigilância sanitária – Norte, Noroeste e Oeste do Paraná.

Ainda de acordo com o boletim da Secretaria, há 142 casos confirmados da doença em 44 municípios paranaenses. Na semana passada, eram 129. O aumento é explicado pelo recesso das secretarias municipais no final de ano, que fizeram as notificações acumularem. Segundo a médica veterinária da Vigilância Ambiental da Secretaria Estadual, “isso já era esperado. Não significa que todas essas notificações se referem a casos da última semana”.

Ações de combate

O combate à dengue foi intensificado em Uraí na última semana depois de um caso suspeito que resultou na morte de uma adolescente de 14 anos. Não foram registrados outros casos, o que mostra que as ações de combate estão produzindo efeitos.

Foz do Iguaçu registrou dois casos de dengue – um deles com sinal de alarme e o outro não entra nas estatísticas pois se trata de um residente do Paraguai. Houve uma notificação na região de Curitiba, em que o paciente contraiu a doença fora do estado.

População em alerta

A Secretaria da Saúde também reforça o importante papel que a população tem para minimizar a incidência da dengue no Paraná. “A proliferação do mosquito transmissor aumenta muito no verão e é absolutamente necessário que as pessoas eliminem todo tipo de água parada como vasos de plantas, garrafas, lixo, bebedouros de animais, entre outros onde as larvas do mosquito se criam”, afirma Ivana Belmonte.

Os casos mais graves costumam ocorrer em determinados grupos de risco, composto por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a 6 meses de vida), imuno-suprimidos, pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme, doença renal crônica, entre outras.

Sintomas

No entanto, a orientação é que todos busquem atendimento de saúde logo que apresentem os primeiros sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno reduzem significativamente as chances de agravamento. Os sintomas são febre acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor muscular e dor atrás dos olhos ou mal-estar geral. Esses sinais não podem ser desprezados.

O verão, com temperaturas mais altas e o clima chuvoso, propicia o acúmulo de água e o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti. Quem viaja deve redobrar os cuidados para evitar o avanço da doença, tanto no seu imóvel, que ficará desabitado, como na casa eventualmente alugada para a temporada.

Entre os criadouros mais comuns estão vasos e pratos de plantas, garrafas pet, copos plásticos, sacolas, latas e outros materiais recicláveis. Também existem outros vilões que nem sempre estão à vista, como calhas entupidas, ocos de árvores, bromélias e bandejas externas de geladeira.

 

Com informações da Agência de Notícias do Paraná

Foto: Agência Senado/Prefeitura de São Paulo

 

Outras informações na programação da Rádio Cultura AM 930

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