No início da manhã desta segunda-feira (8), tinta vermelha foi jogada em frente ao Palácio do Planalto, na direção da rampa usada por autoridades em eventos oficiais. Funcionários da limpeza foram acionados para tirar a tinta do local.
O palácio é a sede do governo federal, onde trabalha o presidente Jair Bolsonaro. O prédio faz parte do conjunto arquitetônico de Brasília, tombada como patrimônio da humanidade pela Unesco (braço da ONU para Educação, Ciência e Cultura). O ataque ao patrimônio é vandalismo.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, o homem que jogou a tinta foi levado para a Polícia Federal.
Bolsonaro já estava no prédio quando os funcionários fizeram a limpeza.
Uma cerca móvel faz a separação entre o palácio e a rua. A tinta foi jogadas nas imediações da cerca. Antes da intensificação das manifestações de rua, em governos anteriores ao atual, não havia essa separação entre a rua e o prédio.
Brasília viveu no domingo (7) um dia de manifestações políticas. A maior delas foi de pessoas contrárias ao governo Bolsonaro e favoráveis à democracia. Houve também um protesto, menor, de simpatizantes do presidente. Os dois atos ocorreram pacificamente.
Uma das principais causas de insatisfação dos manifestantes contrários a Bolsonaro é a condução do governo em relação à pandemia de covid-19. No fim de semana, o governo passou a rever o modo de divulgação dos mortos pela doença, o que foi visto como tentativa de encobrir os dados reais.
No domingo, o governo divulgou dois informativos sobre quantidade de mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. Houve uma diferença de 857 pessoas entre o primeiro e o segundo boletim.
Informações do G1
Foto: Folhapress/Claudio Reis/FramePhoto
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