Mesmo com a liberação do Governo do Estado para realização de cerimônias religiosas, a Arquidiocese de Londrina decidiu manter as missas com a presença de fiéis suspensas até o dia 15 de junho. A decisão foi tomada após uma reunião do clero, sendo válida para paróquias de outros municípios da região.
Segundo a nota divulgada pela Arquidiocese, especialistas que atuam na cidade foram ouvidos. Foram considerados o aumento no número de casos confirmados do coronavírus no município, o fato dos hospitais como referências para várias cidades e o fluxo de pessoas nos municípios que fazem parte da Arquidiocese.
“Vamos continuar mantendo esta cooperação das comunidades católicas com a Vigilância Sanitária e a sociedade em vista da vida para todos, especialmente dos mais indefesos. Continuemos alimentando a fé do nosso povo com o anúncio da Palavra de Deus, Celebrações Eucarísticas online, a devoção a Nossa Senhora, a Igreja Doméstica, a Comunhão Espiritual e a Caridade”, afirma a nota.
Pastores
O Conselho de Pastores Evangélicos de Londrina e Região Metropolitana recomendou que todas as igrejas sigam rigorosamente a resolução nº 734/2020, da Secretaria da Saúde do Estado. Com isso, estão permitidos cultos e celebrações, porém, respeitando as novas regras.
Entre as medidas, as igrejas precisam respeitar as orientações para preservação do afastamento físico entre as pessoas. De acordo com a resolução, no espaço destinado ao público deve ser observada a ocupação máxima de 30%, garantido o afastamento mínimo de dois metros entre as pessoas. Durante as celebrações devem ser disponibilizadas preferencialmente cadeiras e bancos de uso individualizado, em quantidade compatível com o número máximo de participantes autorizados para o local.
Prefeitura
O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), afirmou nesta sexta-feira (22) que as igrejas e templos religiosos estão autorizados a funcionar na cidade. Em entrevista coletiva, ressaltou que as atividades religiosas estavam proibidas pelo Governo do Estado. Com a nova resolução do Estado, não há necessidade de autorização pela executivo municipal ou pelo Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (Coesp).
Via;Tarobá News
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