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Audiência pública na Câmara de Londrina irá debater medidas de combate à dengue

A Câmara Municipal de Londrina (CML) realizará audiência pública na segunda-feira (16), às 19 horas, para debater a epidemia de dengue em Londrina, que deve ser a pior da história do município segundo declarações dadas neste ano pela Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde.

A audiência será coordenada pela Comissão de Seguridade Social da CML e ocorrerá na sala de sessões da Câmara, com transmissão on-line pelo site do Legislativo e o canal da CML no Youtube.

Conforme o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria ontem (12), Londrina registra 6.506 casos positivos e 10.656 notificações por suspeita da doença nas últimas 11 semanas. De acordo com a Secretaria, embora as notificações apresentem um ritmo de progressão mais lento, se comparado com janeiro e fevereiro, os números ainda classificam a cidade em situação de alerta epidemiológico.

Durante entrevista coletiva, o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, explicou que o boletim apresenta as últimas atualizações, mas ainda há notificações e dados sobre os casos de dengue a serem computados no banco de dados do Município.

Outra medida recém implementada pelo Município é a penalidade aos responsáveis por imóveis, sejam residenciais ou não, que possuam focos do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Por meio do decreto municipal, são previstas aplicações de advertência, multa e interdição de imóveis comerciais.

Mutirão Bota Fora

Neste sábado (14), o Mutirão Bota Fora Unidos Contra a Dengue, coordenado por várias secretarias e órgãos municipais, estará no Conjunto Parigot de Souza 2. Os moradores serão comunicados pelos agentes de Combate às Endemias, para que separem os materiais, objetos, eletrodomésticos, móveis e outros rejeitos que queiram descartar. No sábado (14), os caminhões do Bota Fora passarão pelas ruas recolhendo estes itens.

Além do recolhimento de rejeitos, o mutirão contará com vistorias de imóveis, orientações para a comunidade, limpeza de áreas públicas e, caso as condições climáticas sejam favoráveis, aplicação de inseticida com uso de bomba costal. “Contamos sempre com a participação e colaboração de toda população para nos auxiliar, haja vista que 90% dos focos estão dentro das nossas casas, empresas e terrenos”, frisou o secretário de Saúde.

Informações: N.com e CML

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