O menino de oito anos que foi internado há uma semana no Hospital Evangélico de Londrina após ser espancado pelos pais adotivos apresentou melhora considerável em seu estado de saúde. Ele chegou ficar sedado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo a unidade de saúde, na tarde deste domingo (15), foi transferido para a enfermaria pediátrica estável e ficará em observação.
Na última sexta-feira (13), ele foi ouvido pela delegado Lívia Pini, responsável pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), confirmando as agressões. A criança ainda relatou repulsa com a ideia de voltar para a casa. A Polícia Civil tem até o dia 18 deste mês para concluir o inquérito policial. O casal continua preso preventivamente.
Futuro da criança
A Vara da Infância já foi acionada e após alta médica a criança deverá ser encaminhada para um abrigo londrinense até que a situação jurídica seja resolvida. Ainda não se sabe se ele voltaria para Mato Grosso do Sul. A Justiça já suspendeu a guarda dos pais.
O caso
Sarah e Antunes foram presos em flagrante na noite do dia 8 após levarem o menino ao Pronto Socorro do hospital com diversos hematomas pelo corpo, entre eles, mordidas, marcas nas costas e trauma na cabeça. O médico questionou o que teria ocorrido e eles reponderam que foram discipliná-lo o garoto. Com isso, uma conselheira tutelar e a Polícia Militar foram acionadas.
Eles foram autuados em flagrante pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e tortura contra alguém que detém a guarda. Sarah afirmou que o casal se mudou para Londrina em maio deste ano. Eles assumiram as agressões contra o filho em depoimento. No dia 9, ambos tiveram a prisão convertida em preventiva, ou seja, por tempo indeterminado na audiência de custódia. Segundo advogado que defende o casal, Mário Cesar Carvalho Pinto, o juiz entendeu que os fatos são de clamor público e para garantir a ordem público, eles devem permanecer presos. Ele informou que vai recorrer da decisão.
Com informações do Portal Paiquerê/MK
Foto: Reprodução/Facebook
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