O casal preso neste domingo (8) suspeito de torturar o filho adotivo relatou os fatos em depoimento ao delegado José Arnaldo Peron. O menino de oito anos está internado em estado grave entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico. O processo de adoção ainda está em andamento e a criança estava morando de forma provisória com Sarah Carvalho, de 23 anos, e Israel Antunes, de 29, na área central de Londrina.
A mulher relatou que o filho teria mordido ela no dedo da mão direita e o ato teria motivado as agressões, que o casal classificou como discipliná-lo. “Veio me morder porque estava carregando ele para colocar no quarto para a gente poder conversar e disciplinar. Mordeu e foi para fora, saiu correndo e ficou gritando na porta. Pegamos ele, colocamos no quarto e disciplinamos de uma forma errada, já estava com a cabeça estourada. Falta de maturidade para agir com a situação”, disse.
O menino deu entrada no hospital com diversos hematomas pelo corpo, entre eles, mordidas, marcas nas costas e trauma na cabeça. Os pais alegam que o menino se debateu por diversas vezes no momento que estaria “sendo disciplinado” colidindo a cabeça contra o chão e paredes. Sarah assumiu que mordeu o corpo da criança. “Na bochecha e na panturrilha, foi eu. Como ele me mordeu, estava sem a outra mão, estava tentando segurar ele para tirar, a única coisa que eu vi ou dava uma cabeçada e iria machucar ele e a minha (cabeça) ou dava uma mordida, para pelo menos, ele assustar e soltar”, afirmou.
Os demais machucados, o casal afirma que são marcas de chineladas e golpes de “varinha”. As agressões teriam acontecido no sábado (7) e tudo teria se acertado durante o domingo, segundo a versão dos acusados. Eles disseram que no domingo passaram o dia assistindo filmes e o menino estava bem, porém, a noite começou ter convulsões e ficou sonolento, quando foi decido procurar equipe médica. Ainda relataram que essa foi a primeira vez que o pequeno teve convulsão após adoção e teria tido um quadro clínico parecido quando tinha dois anos.
Antunes afirmou que o casal percebeu os hematomas na criança. “Alguns ‘roxos’ no cotovelo, no joelho, na cabeça, bem no meio da testa, ele tinha batido com a cabeça no chão”, disse. O homem ainda relatou que cresceu sendo “disciplinado da mesma forma pelo seu pai”. Quando o menino teve uma crise convulsiva, teria ligado para mãe de Antunes, que é enfermeira e orientou o casal procurar o hospital.
O pai alegou que 90% das lesões foram causadas pela própria criança que teria ficado se debatendo. Os celulares dos detidos foram apreendidos e serão periciados pela Polícia Civil. Eles foram autuados em flagrante pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e tortura contra alguém que detém a guarda. O menino era de Corumbá (MS), onde está sendo realizado o processo de adoção. Sarah afirmou que o casal se mudou para Londrina em maio deste ano.
A criança veio morar com os pais em outubro. Nas redes sociais, foram publicadas diversas fotos com do menino com os novos familiares, incluindo tios, avós e até padrinhos. Um “chá de boas-vindas” também foi realizado e imagens publicadas na internet. Recentemente uma publicação com o título “dar palmadas nos filhos educa, sim, e faz muita falta na atual geração” foi compartilhada por Sarah e Antunes em seus perfis do Facebook. A Polícia Militar foi acionada após uma conselheira tutelar da cidade receber uma denúncia do hospital da suspeita de agressões.
O pai alegou que 90% das lesões foram causadas pela própria criança que teria ficado se debatendo. Os celulares dos detidos foram apreendidos e serão periciados pela Polícia Civil. Eles foram autuados em flagrante pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e tortura contra alguém que detém a guarda. O menino era de Corumbá (MS), onde está sendo realizado o processo de adoção. Sarah afirmou que o casal se mudou para Londrina em maio deste ano.
A criança veio morar com os pais em outubro. Nas redes sociais, foram publicadas diversas fotos com do menino com os novos familiares, incluindo tios, avós e até padrinhos. Um “chá de boas-vindas” também foi realizado e imagens publicadas na internet. Recentemente uma publicação com o título “dar palmadas nos filhos educa, sim, e faz muita falta na atual geração” foi compartilhada por Sarah e Antunes em seus perfis do Facebook. A Polícia Militar foi acionada após uma conselheira tutelar da cidade receber uma denúncia do hospital da suspeita de agressões.
Via:Portal paiquerê
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