O Paraná registrou 925 casos confirmados de dengue, conforme boletim epidemiológico divulgado na terça-feira (5) pela Secretária de Estado da Saúde (Sesa). São 106 casos a mais que na semana passada.
Segundo a secretaria, 239 municípios apresentaram notificações da doença e 121 têm casos confirmados. O estado totaliza 8.311 notificações para a dengue.
Do total, 732 são casos autóctones – quando as pessoas contraem a doença na cidade onde moram.
Os municípios com maior número de casos suspeitos notificados são:
- Londrina, no norte do estado;
- Foz do Iguaçu, no oeste;
- Maringá, no norte.
Segundo a Sesa, os números são referentes ao monitoramento que teve início em agosto deste ano.
Epidemia
O boletim desta terça-feira também apontou que mais dois municípios entraram em situação de epidemia da doença: Nova Cantu, no centro-oeste, e Uniflor, no norte.
Outros três municípios que já estavam em epidemia, são: Quinta do Sol, no centro-oeste do estado, Inajá e Santa Isabel do Ivaí, ambas no noroeste do Paraná.
Conforme a secretaria, o município é declarado em situação de epidemia quando registra, proporcionalmente, 300 casos para 100 mil habitantes.
Alerta
De acordo com o boletim desta terça-feira, o Paraná também apresentou dez municípios em situação de alerta – quando são apresentados entre 100 e 300 casos por 100 mil habitantes. Nesta lista estão:
- Lindoeste, no oeste
- Juranda, no centro-oeste
- Douradina, no noroeste
- Indianópolis, no noroeste
- São Carlos do Ivaí, no noroeste
- Floraí, no norte
- Flórida, no norte
- Florestópolis, no norte
- Uraí, no Norte Pioneiro
- Ângulo, no norte.
Cuidado
Segundo a Sesa, no estado, a maioria dos criadouros estão nos imóveis residenciais e comerciais. Esses criadouros se formam em todo recipiente que acumula água parada, como pratos de vasos de plantas, lixeiras dentro e fora de casa, coletor de água e do ar-condicionado, ralos, lajes, calhas e pneus velhos.
Além disso, na próxima estação, com os dias mais quentes, abafados e chuvosos, a proliferação do mosquito transmissor da doença pode ser ainda maior, alerta a secretaria.
Via G1 Paraná
Foto: Luis Robayo/AFP
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