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Londrinense de 61 anos dá à luz e é a mãe mais velha do PR

Uma londrinense de 61 anos deu à luz a um bebê nesta semana na cidade e se tornou a mulher mais velha a ser mãe no Paraná. A técnica em enfermagem, que trabalha numa Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, ganhou Ian Pontelo Moreira na tarde de quarta-feira (30), no Hospital do Coração, unidade Bela Suíça. O menino veio ao mundo com 3,4 quilos, 47 centímetros e muita saúde. Ian significa “presente de Deus”.

Ana Maria Pontelo Moreira vinha alimentando o sonho de ser mãe há cerca de 15 anos. Em 2013, decidiu entrar na fila de adoção, com o objetivo de adotar uma criança recém-nascida. Com a dificuldade, estendeu até um ano de idade por indicação de uma psicóloga, entretanto, também sem sucesso. Foi quando resolveu partir para a fertilização in vitro, no final de 2014.

Na época, uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) vedava que mulheres a partir de 50 anos passassem pelo procedimento. Foi somente em 2015 que a instituição autorizou, desde que o médico assistente fizesse uma bateria de exames e a mulher não apresentasse problemas de saúde. Ana Maria passou pelo processo, sendo liberada para a fertilização.

Foram várias tentativas até que no final de 2018, fazendo o procedimento em São Paulo, deu tudo certo. O óvulo foi de uma doadora e o espermatozóide do banco de doares da clínica. Tudo custou aproximadamente R$ 50 mil.

Mãe solteira, ela disse que já vem contando com a ajuda dos familiares e também dos amigos e o apoio deverá continuar. “Estou preparada. É um caso bem pensado e planejado”, destacou.

De acordo com João Fernando Góis, médico do Hospital do Coração que a acompanhou já em Londrina, a partir do segundo mês de gestação, o pré-natal foi seguido de maneira correta, com Ana Maria Moreira seguindo todas as orientações. Ele a definiu como uma mãe exemplar. “Não foi preciso Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a criança nasceu saudável”, ressaltou.

O ginecologista obstetra explicou que desde o início a gravidez foi tratada como de risco, porém, evoluiu sem problemas. “Existia um risco de abortar, depois de desenvolver diabetes, o que ela acabou desenvolvendo, no entanto, foi controlado pela nutricionista, já que ela seguiu alimentação, exercícios. Não teve ganho de peso expressivo, então, poderia apresentar pressão alta, a criança nascer de forma prematura. Tudo acabou dando certo e ela já pode amamentar.”

Informações:Portal Paiquerê

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