Com mais três óbitos confirmados por causa do vírus da gripe, o Paraná soma, agora, 104 mortes desde janeiro deste ano. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo Informe Influenza, que monitora semanalmente os registros das síndromes respiratórias no Estado.
As mortes confirmadas foram de três mulheres idosas e ocorreram em Curitiba, São Mateus do Sul e Foz do Iguaçu. A faixa etária acima dos 60 anos é a que registra maior número de mortes por gripe, com quase 54%. Além da idade, considerada como fator de risco, as mulheres apresentavam outras doenças crônicas e não foram vacinadas. Outros fatores apontados como risco para as complicações da Influenza são doenças cardiovasculares, pneumopatias, diabetes, doenças neurológicas, renais, hepáticas e hematológicas, além de obesidade e asma.
De acordo com o boletim, o Paraná registra 527 casos confirmados de Influenza. O vírus H1N1 é o subtipo em maior circulação, responsável por 446 casos. Apresentam mais ocorrências a Região Metropolitana de Curitiba, com 171 casos; Foz do Iguaçu, com 58; Ponta Grossa, com 36, e a região de Maringá, com 25 casos confirmados.
Todos os subtipos da gripe são transmitidos pelo contato com gotículas da saliva e secreções respiratórias de pessoas infectadas. O vírus pode ficar ativo de duas a oito horas em várias superfícies. Por isso, segundo o chefe da Divisão de Doenças Transmissíveis da Secretaria Estadual da Saúde, Renato Lopes, a orientação é realizar a higiene frequente das mãos, pois ajuda a reduzir as chances de contaminação.
Os sintomas da gripe incluem febre alta, dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse. Quando há suspeita de Influenza, é preciso procurar os serviços de saúde para avaliação médica e início do tratamento com antiviral específico. O medicamento está disponível na rede pública de saúde.
Fonte:AEN
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