O Fórum Criminal de Londrina no centro cívico, cuja estrutura desabou por volta das 17h20 desta quarta-feira (15) estava completamente desativado, de acordo com informações do diretor do Fórum, doutor Luiz Valério.
Ele relatou à nossa equipe de reportagem que as instalações estavam totalmente desativadas desde o início de fevereiro e que na metade do mês de março a transferência do Fórum Criminal para o prédio alugado na Avenida Tiradentes já havia sido concluída. Segundo o diretor, os móveis que seriam inutilizados foram doados a instituições da cidade e o prédio estava completamente vazio.
Doutor Valério esclareceu que o Tribunal de Justiça do Paraná autorizou a demolição do prédio para a construção de uma nova sede, no mesmo local, porque a estrutura antiga não suportaria uma reforma. As atividades foram transferidas para a Avenida Tiradentes até que a obra seja concluída.
O diretor também afirmou que a obra é segurada e a empresa vencedora da licitação, a JWA Construção e Comércio, de São Paulo, já está providenciando indenização para os proprietários dos veículos atingidos pela queda de um poste. Os carros estavam estacionados em via pública.
O desabamento do Fórum Criminal de Londrina na tarde desta quarta-feira (15) causou queda de energia nos prédios no entorno do local. Segundo o diretor do Fórum, doutor Luiz Valério, a queda de postes e rompimentos de fiação decorrentes do desabamento da laje do prédio provocaram a interrupção no abastecimento de energia e fornecimento de internet fibra ótica nos arredores.
Por causa disso, segundo Valério, amanhã (16) o expediente no Fórum Cível e na Vara de Execuções Penais foi suspenso – o Fórum Criminal, na Avenida Tiradentes, terá atendimento normal. Ele explica que as audiências e o atendimento ao público são feitos mediante processos virtuais. A falta de energia e de internet impossibilita o funcionamento dos computadores.
Ainda de acordo com o diretor do Fórum, a Copel deve começar o restabelecimento da energia por volta das 22h e até amanhã pela manhã o fornecimento deve estar normalizado.
Além dos veículos danificados, duas pessoas ficaram feridas, atingidas por árvores que caíram em decorrência do desabamento. De acordo com o tenente Budernik, do Corpo de Bombeiros, a obra seguia todos os protocolos de segurança. Os trabalhadores da construção civil haviam encerrado o expediente às 17h e o prédio estava vazio. Além disso, a parte que desabou está isolada desde o início das obras de demolição.
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